domingo, 22 de agosto de 2010

Mika WAltari / O anjo negro

Minha Opinião

Esta história se passa em meados do século XV, uma época conturbada por guerras religiosas entre cristãos e muçulmanos, guerras cujas conseqüências presenciamos até hoje. O palco dos acontecimentos é a cidade de Constantinopla, situada entre o ocidente e o oriente é importante posição militar e econômica para cristãos e mulçumanos. Por dentro dos muros da cidade, pertencente aos gregos (cristãos ortodoxos) o último Imperador Bizantino, Constantino, tenta de todas as formas conseguir apoio militar dos países da Europa, chegando ao ponto de se associar ao Vaticano, indo contra a vontade da população grega. Fora dos muros da cidade, o grande Emir Mohamed – Sultão do Império Turco – reine um grande exército para cercar e conquistar Constantinopla. Neste ambiente hostil, onde o interesse pessoal de poucos coloca em risco a destruição de uma cidade e o extermínio de uma população é que encontramos nosso personagem principal, João Angelos. Na verdade aquele que tiver o interesse despertado terá em suas mãos o diário de João Angelos, pois é assim que esta história nos é contada, através das anotações deste que foi figura importante nos fatos ocorridos naquela cidade. Bem, já me alonguei o suficiente, só me resta convidar você também a viajar nesta história...


Sobre o autor

Escritor finlandês, Mika Waltari, mais conhecido por seus romances históricos, especialmente Egyptian (originalmente SINUHE, O egípcio). Os trabalhos de Waltari foram traduzidos em mais de 30 línguas. É considerado um dos principais escritores Finlandeses do século XX. O tema recorrente no trabalho de Waltari são os valores humanistas em um mundo do materialista. Após a segunda guerra mundial Waltari faz usa seus romances em grande escala como forma de expressar sua opinião sobre o pessimismo e do mundo do cristão. Mika Waltari nasceu em Helsinque filho de Toimi Armas Waltari, um pastor e um luterano e Olga Maria Johansson. Waltari perdeu seu pai em 1914 aos cinco anos de idade. Foi criado com a ajuda de dois tios, o doutor em Teologia Toivo Waltari e o mestre em engenharia Jalo Sihtola, cujo conhecimento da arte influenciou o desenvolvimento de Waltari. A mãe de Waltari trabalhou como um caixeiro do serviço civil e educou seus três filhos. Waltari estudou o theology na universidade de Helsinque, mas seguindo os desejos do seu pai, mudou para a filosofia, recebendo seu M.A. em 1929.

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Sobre o livro

Infelizmente não encontrei um resumo do livro.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Explicação

Olá leitores, muitas imagens do blog sumiram, isso aconteceu por que eu usava o geocities da yahoo como HD virtual, infelizmente a Yahoo encerrou este serviço, enfim, as imagens foram perdidas. Aproveito a opotunidade para agradecer os comentários que continuo a receber, apesar de não postar a bastante tempo e dizaer que pretendo voltar em breve. Inté.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Dee Brown/Enterrem meu coração na curva do rio


Minha opinião


Acho que como eu, a maioria das pessoas que são de minha faixa etária, são fãs de filmes de BANG BANG/Faroeste, quem nunca brincou ou teve um brinquedo que lembrasse a 7º cavalaria ou uma tribo indígena. Este livro que hoje lhes apresento conta esta história, mas ao contrário da bela história encenada nos filmes ou retratada nos romances, este é um relato histórico verdadeiro. Neste livro poderemos realmente conhecer quem eram os bandidos e quem eram os mocinhos, é um relato de como foi a destruição de um povo milenar, tanto material como culturalmente, um povo que recebeu como irmão os estranhos e mal-cheirosos homens brancos e recebeu em troca morte e destruição. No livro o autor restringe sua pesquisa aos Estados Unidos da América, mas podemos muito bem transpor os fatos para uma área maior e abranger todas as Américas, boa parte da África e Oceania, terras que tiveram a infelicidade de receber o homem branco. Homens que se achavam no direito de civilizar aqueles que poderiam muito bem nos dar lições de civilização, povos que não se importavam em dividir o que o "Grande Espírito" lhes deu, pois acreditavam que havia terra bastante para todos. Como disse, este não é um romance, mas um relato, nada cansativo ou entediante, em que o autor nos possibilita conhecer histórias reais de verdadeiros heróis. Viaje você também neste livro...


Sobre o autor

Dee Brown, bibliotecário de profissão, é uma das maiores autoridades na história do Oeste Americano. Passou mais de dois anos pesquisando relatos de reuniões de assinatura de tratados, se massacres e histórias tribais para escrever seu livro. Formou-se na Universidade George Washington, na capital americana, hoje dedica parte de seu tempo à pesquisa e seu trabalho na biblioteca da Universidade de Illinois.

Fonte:

BROWN, Dee. Enterrem meu coração na curva do rio. 4. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1970. 292 p.

Sobre o livro

É o eloquente e meticuloso relato da destruição sistemática dos índios da América do Norte. Lançando mão de várias fontes, como registros oficiais, autobiografias, depoimentos e descrições de primeira-mão, Dee Brown faz grandes chefes e guerreiros das tribos Dakota, Ute, Sioux, Cheyenne e outras contarem com suas próprias palavras sobre as batalhas contra os brancos, que, na segunda metade do século XIX, terminou por desmoralizá-los, derrotá-los e praticamente extinguí-los. Publicado originalmente em 1970, este livro foi traduzido para dezessete línguas e vendeu quatro milhões de exemplares. Com ele, Dee Brown, um dos maiores especialistas em história norte-americana, mudou para sempre o modo do mundo ver a conquista do Velho Oeste e a história do extermínio dos peles-vermelhas.

"Onde estão hoje os Pequots? Onde estão os narragansetts, os moicanos, os pokanokets e muitas outras tribos outrora poderosas de nosso povo? Desapareceram diante da avareza e da opressão do Homem Branco, como a neve diante de um sol de verão. Vamos nos deixar destruir, por nossa vez, sem luta, renunciar a nossas casas, a nossa terra dada pelo Grande Espírito, aos túmulos de nossos mortos e a tudo que nos é caro e sagrado? Sei que vão gritar comigo: Nunca! Nunca!"
TECUMSEH, dos shawnees

"De quem foi a voz que primeiro soou nesta terra? A voz do povo vermelho que só tinha arcos e flechas... O que foi feito em minha terra, eu não quis, nem pedi; os brancos percorrendo minha terra... Quando o homem branco vem ao meu território, deixa uma trilha de sangue atrás dele... Tenho duas montanhas neste território - as Black Hills e a montanha Big Horn. Quero que o Pai Grande não faça estradas através delas. Disse estas coisas três vezes; agora venho dizê-las pela quarta vez."
MAHPIUALUTA (Nuvem Vermelha), dos sioux oglalas

sexta-feira, 17 de agosto de 2007


Hoje é o dia que marca uma campanha Nacional de indignação contra o que temos acompanhado em nosso país estes últimos meses, ou melhor dizendo, anos. Não sei se acontece com vocês mas tenho vivido um desânimo enorme com relação a nossos governantes e aqueles que não o são mas ocupam cargos de poder e influência, não passa um dia sem que a impressa noticie um caso de corrupção ou um escândalo qualquer envolvendo as esferas de poder. Mas o pior não é a frequência com que estes casos são noticiados, mas a falta de resolução dos mesmos, não vemos qualquer tipo de punição que sirva de exemplo e iniba outros atos semelhantes, sei que serei repetitivo, mas a impunidade impera neste país, junto a esta impunidade veio a decepção. Decepção com um partido que acreditavamos faria a diferença, acretitavamos que realmente lutaria pela causa do social... Esperanças vãs, sonhos perdidos.... Não posso deixar de mencionar nossa culpa nesta situação, somos um povo passivo, que aceita com muita facilidade o que nos é imposto, não sabemos fazer valer nossa voz e nossa frustração. Pensando nisso que me uni ao blog 30 & alguns e varios outros blogueiros neste protesto coletivo. Não podemos nos calar...

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Respondendo ao MEME

Nesta postagem vou mudar um pouquinho o tema do meu blog para falar de musica. Uma amiga muito querida postou um MEME em seu blog, neste MEME ela lista as 5 musicas que sempre estão tocando em seu rádio, mp3, PC, discman, etc, no momento, me passando a bola para fazer o mesmo. Sabendo que meu blog não tem a musica como tema ela me deu a liberdade de responder ou não, como amo a musica da mesma forma que amo muito essa amiga, responderei. Aproveitando a deixa, não deixem de visitar seu blog Clave de sol, tenho certeza que vão adorar...

Los Hermanos - CD Luau MTV - Outro Alguém



Engenheiros do Havaí - CD Acústico MTV - Pose



AC/DC - Back in black




Pitty - CD Anacrônico - Déjà vu



Canto dos Malditos na Terra do nunca - CD Olha minha cara - Olha minnha cara

terça-feira, 17 de julho de 2007

A biblioteca mágica de Bibbi Boken

Minha opinião

Para a maioria das pessoas, principalmente os jovens a biblioteca é um lugar de silêncio, de estudo, de concentração, com centenas de livros enfileirados distribuidos por varias estantes, com uma bibliotecária(o) de cara fechada sempre emitindo este som schhhh. Realmente em muitas bibliotecas vemos estas caracteristicas, mas não são todas, felizmente. Passando por cima destas inconveniências encontraremos nas bibliotecas um lugar de sonho, isso mesmo, cada livro, cada página, cada uma daquelas letrinhas foi sonhado por uma pessoa, as histórias e estórias que lemos nada mais é do que a imaginação de uma pessoa posta em um papel. No livro "A biblioteca mágica de Bibbi Boken" temos a oportunidade de conhecer melhor o universo que se esconde entre as prateleiras de um biblioteca. Juntos com um casal de primos (personagens principais do livro) somos levados atraves de avrias aventuras a conhecer uma biblioteca onde são guardado livros que ainda serão escritos, você deve estar se perguntando como isso é posivel, bom a biblioteca é mágica, é a unica dica que lhe darei, se te interessou saber como isso acontece, faça como eu. Viaje você também neste livro...





Sobre os autores

Klaus Hagerup nasceu em Oslo, Noruega em 1946 e cresceu em uma família de autores. Decidiu também ser um ator e financiou parte de seus estudos com sua coleção da poesia, cformou-se em 1969. Nos anos seguintes trabalhou como ator, diretor, tradutor, entre outras atividades. Hoje, Hagerup é considerado um dos autores mais importantes na Noruega; escreve novelas, peças de theatre e peças de rádio, a maioria sobre temas adultos.

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Em postagem anterior foi indicado o livro "O mundo de Sofia" de autoria de Jostein Gaarder para saber um pouco mais sobre este autor clique sobre o nome.

Sobre o livro

O livro conta como dois primos adolescentes vão descobrindo a capacidade que as histórias têm de nos transportar a lugares aonde só a nossa imaginação pode nos levar. Depois de passarem as férias juntos, eles decidem se comunicar por meio de um livro de confidências e, então, embarcam em uma aventura cheia de mistérios que envolve lugares e personagens surpreendentes. A misteriosa Bibbi Bokken guarda um segredo que eles não se cansam de investigar, nem mesmo tendo de passar por situações de arrepiar os cabelos. Os dois estão decididos a descobrir como é e o que guarda A Biblioteca Mágica de Bibbi Bokken. Embarque você também nessa aventura!

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sexta-feira, 25 de maio de 2007

Gabriel José Garcia Márquez/Memória de minhas putas tristes


Minha opinião

No seu aniversario de 90 anos o personagem principal do livro (que não tem nome, talvez por representar a todos em todas as idades) resolve comemorar em grande estilo, com uma jovem virgem, a dificuldade começa em conseguir essa jovem. O personagem então começa a contar sua vida, não em seqüência cronológica, mas em flexes que vão e vem. Finalmente a cafetina-mor da cidade encontra a jovem tão esperada, após uma noite em que nada acontece – não por falta de vontade ou condição – nosso personagem que se orgulhava de nunca ter se apaixonado, apaixona-se e percebe que agora esta realmente vivendo. E como apaixonado passa por todos os tormentos e prazeres que este sentimento proporciona. Um ponto muito interessante é o fato de aos 90 anos nosso personagem não se comportar como imaginamos que uma pessoa nessa idade se comportaria, aliás, se não nos fosse dito a idade nunca a adivinharíamos. Bom, já contei muito desse ótimo livro, caso queira saber mais leia-o. Viaje você também neste livro...

Sobre o autor

Gabriel José Garcia Márquez, nasceu às 9 horas da manhã do dia 6 de março de 1928 na aldeia de Aracataca na Colômbia, não muito distante de Barranquilla. Seu pai, homem de onze filhos, tinha uma pequena farmácia homeopática, e seu avô materno era um veterano da Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o menino. A família deixou então Aracataca devido à crise da plantação bananeira, e Gabriel estudou em Barranquilla e no Liceu Nacional de Zipaquirá. Iniciou o curso de Direito em Bogotá entre 1947 e 1948, e nessa época publicou seu primeiro conto. Trabalhou como jornalista em Cartagena, Barranquilla e depois em El Espectador de Bogotá, onde fez grandes reportagens e críticas de cinema. Em 1955 ganhou um concurso nacional de contos e foi enviado especial do jornal à Conferência dos Quatro Grandes, em Genebra; estudou no Centro Experimental de Cinema de Roma e fez uma viagem de três meses aos paises socialistas, radicando-se depois em Paris. Em 1956 voltou à Colômbia para casar-se com Mercedes Barcha: tem dois filhos: Rodrigo e Gonzalo. Mais tarde trabalhou como jornalista em Caracas e em 1960 foi para New York como representante da Prensa Latina, agência cubana, nas Nações Unidas, indo em seguida para o México, onde viveu seis anos escrevendo roteiros para cinema.

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Sobre o livro

O livreto não pode ser chamado de romance, seja porque é de fato um livreto, com suas 128 páginas impressas com um corpo de letra bem grande, seja porque possui, se tanto, três personagens. É o narrador (um homem sem nome ou sobrenome), uma cafetina gorda e velha e uma menina jovem e virgem. É uma novela, boa novela. Rosa Cabarcas é a prostituta-mor que tem a missão de conseguir uma adolescente pura com quem o antigo-jornalista-aposentado-e-antiquado possa comemorar os seus 90 anos de vida numa noite de esbórnia. Narrado em primeira pessoa, e muito bem escrito, com a maestria técnica a que só um escritor do gabarito e do talento de Gárcia Márquez consegue chegar, o personagem por vezes não consegue convencer aquele para quem fala de que é, sim, um senhor de 90 anos. A impressão que se tem é que o homem pode ter 30, 49 ou 65 anos. Quando ele diz que vive “numa casa colonial na calçada de sol do parque de San Nicolkás, onde passei todos os dias da minha vida sem mulher nem fortuna...”, está bem, parece um ancião relembrando dias longínquos. Talvez falte ali uma dor, uma rabugice, uma dificuldade qualquer, algo mais característico da idade avançada, física ou psicologicamente. Nem resmungão, nem doente, nem casmurro, nem nada. É alguém falando, e poderia ser o próprio leitor a contar sua história, independente de quantos carnavais já pulara. Trechos como “E me acostumei a despertar cada dia com uma dor diferente que ia mudando de lugar e forma, à medida que passavam os anos. Às vezes parecia ser uma garrotada da morte e no dia seguinte se esfumava” repõem as coisas no lugar. Mas são bem raros. Por ser uma obra de curto fôlego e por ser muito bem escrita, lê-se Memórias de Minhas Putas Tristes de uma sentada, em uma ou duas horas. É recompensador, ao fim do livro, perceber que o narrador vai ficando cada vez mais leve ao sentir que não vai morrer ao entrar no seu 91º ano de vida e que está disposto a viver com plenitude e sabor os seus cem anos de solidão.

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